13/09/2023 às 09h14min - Atualizada em 13/09/2023 às 09h14min

Biocombustíveis e a reunião do G20

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Por Ana Franco Toledo

Empresários e o governo brasileiro estiveram na cúpula do G20 em Nova Delhi com uma importante missão para estabelecer medidas econômicas e políticas junto ao grupo de forma a priorizar os biocombustíveis como estratégia de desenvolvimento econômico e social, com a valorização também da questão ambiental no que se refere à descarbonização.
O grupo levou ao G20 uma proposta para a adoção dos biocombustíveis como alternativa aos combustíveis fósseis e detalhes da experiência brasileira de quarenta anos do uso do etanol que foram apresentados aos líderes dos demais países, culminando, no último domingo, dia 10, na assinatura da Aliança Global pelos Biocombustíveis pelo primeiro ministro indiano e presidentes do Brasil, Estados Unidos e mais de 16 nações.
Para que a adoção dos biocombustíveis seja viável, beneficiando cerca de 3 bilhões de pessoas no mundo e descarbonização da economia de seus países, é fundamental um trabalho de cooperação global, envolvendo especialmente o atualmente denominado Sul Global.
O Brasil é um expoente na produção de biocombustíveis, com grande experiência e adoção do etanol, bioenergia e demais energias limpas e renováveis há muitas décadas, e poderá ser central para a ampliação dessas fontes de energia, que se mostram mais vantajosas inclusive do que as fontes elétricas e por bateria.
A evolução desses tratados no âmbito do G20 poderá levar o Brasil e suas indústrias e um crescimento e protagonismo ainda maiores, beneficiando toda a cadeia produtiva e a sociedade.
Já há estudos da Universidade de São Paulo - USP que demonstram que os benefícios não são só de produtividade e ambiental, mas que os biocombustíveis conseguem alavancar o crescimento econômico e social, uma vez que a instalação de uma usina de etanol provoca um aumento de US$ 1.098 no PIB per capita do município e de US$ 475 per capita nas cidades vizinhas.
Para o crescimento sustentável e alinhado às diretrizes internacionais, os empresários de toda a cadeia produtiva dos biocombustíveis, é imprescindível, além do conhecimento e capacidade técnicos voltados à produção, a assessoria jurídica empresarial que compreenda e ajude o empresário a aplicar a legislação nacional e internacional acerca do tema.

 
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