Por David Florim - jornalista responsável pelo portal A Voz de Ribeirão
O estádio da final da Libertadores da América será (ou seria) o Monumental de Núñes, casa do River Plate. Mas o galo mineiro pode forçar a Conmebol a mudar de planos.
Estranho foi o argumento da entidade, que teria dito que a mudança se faria necessária, para evitar espaços vazios no estádio, haja vista que dificilmente 80 mil brasileiros viajariam à Argentina, caso o Botafogo realmente passe adiante (todos nós sabemos que vai passar).
Logo, fica evidente que a entidade esperava algum time argentino na final, caso contrário, já teria escolhido por um estádio menor.
Ora, os brasileiros estão tirando o sono da entidade máxima na América do Sul. Nossos clubes enriqueceram, nossa moeda vale mais, e hoje todo o resto da América sofre o que nós sofremos em comparação aos europeus.
Nosso real é uma espécie de euro para muitos países vizinhos. Assim, nossos clubes são muito mais fortes. Isso fica claro quando vemos River e Boca enfraquecidos - antes nossos maiores espinhos.
Não devo estar exagerando ao afirmar que hoje, o maior adversário dos brasileiros na Libertadores é a altitude.