A vida nos dará mil motivos para sentir raiva; nós só precisamos de um para sentir gratidão.
Tal frase, aprendida no filme “Luta pela fé - A história do Padre Stu”, me fez pensar. Também guardo em meu íntimo, momentos em que tive e tenho minha paciência posta à prova. Ainda agora, recordo-me das diferenças que guardo para determinadas pessoas. Tudo isso é normal. O que não o é, é alimentar o ódio em busca de razão.
É melhor ter paz do que razão. A raiva adoece o corpo, mina nossas forças e atrai obsessores que visam o nosso mal.
Além disso, as pessoas caminham na direção que acreditam, e não podemos impor o que quer que seja. A vida se encarrega sempre de colocar as coisas no seu devido lugar.
Divaldo Franco, no filme que retrata sua trajetória, ensina que “Deus é aquele que me testa. Deus é aquele que me faz evoluir. Deus é você!”, ao dirigir-se a um irmão que havia lhe cuspido.
Já Emmanuel, deixou a frase: “o bem que praticares em qualquer lugar será teu advogado em toda parte”.
Outras técnicas eficazes é, diante da falha do outro, recordar-se que ele é ainda uma criança. Ou pensar que você talvez já tenha cometido erros piores no passado. Ou ainda: um dia o outro, desperto para a realidade eterna, necessitará pedir perdão. Então, porque não o perdoar já?
Já no livro Chico Xavier e Jerônimo Mendonça há uma frase singular: “Querer vingar-se é tomar veneno e desejar que o outro morra”.
Confesso que a frase que trava meus ímpetos negativos é: “e se ao longo das encarnações, fui em quem comecei?”
Pensando assim, diante do erro do outro prefiro calar-me, orando silenciosamente em busca do perdão da parte contrária, que me ataca por algum motivo, e tal motivo pode viver no passado de erros que tantas vezes cometi.
Por fim, outra frase que merece meditação é: “O que Jesus faria em nosso lugar, nas mesmas condições?”