Montagem com coro e orquestra será encenada nos dias 13 e 14 de agosto, no Theatro Pedro II
O Coro da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto já voltou aos ensaios para a apresentação da ópera Pagliacci, que terá sua estreia em 13 de agosto, 19h, no Theatro Pedro II.
A última ópera produzida pela Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto foi Orfeu e Eurídice, apresentada na abertura da temporada 2020, no Theatro Pedro II.
A montagem contará com regência do maestro Reginaldo Nascimento, titular da Sinfônica de Ribeirão Preto e direção artística de Paulo Esper da Cia Ópera São Paulo. O Coro da Orquestra Sinfônica está sendo preparado pela regente de coro Shizhana Drahan. A produção terá no elenco artístico a soprano Thayana Roverso (como Nedda/Colombina - atriz e mulher de Canio), o tenor Alan Faria (Canio/Pagliaccio - chefe da cia de teatro), o barítono Willian Donizetti (como Tonio/Taddeo - comediante) , o tenor Anibal Mancini (Peppe/Arlecchino - comediante) e o barítono Vinícius Atique (Silvio - um camponês).
A ópera Pagliacci é oferecida por Ministério do Turismo, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, Associação Musical de Ribeirão Preto, Theatro Pedro II, Consulado Geral da Itália em São Paulo e Instituto Italiano di Cultura San Paolo.
É uma ópera com apenas dois atos, composta por Ruggero Leoncavallo, representada pela primeira vez em Milão (Itália), em 1892. A história acontece na praça de uma vila da Calábria, província no extremo sul da Itália, no final da década de 1860. Toda a ação ocorre entre 3h da tarde e meia-noite do dia da Festa da Assunção da Virgem, celebrada todos os anos na Itália em 15 de agosto. Uma trupe de atores ambulantes já conhecida na vila chega para se apresentar e é recepcionada com festa, principalmente Canio, o palhaço do título. Ele é casado com Nedda, que se apaixona por Silvio e rejeita Tonio, quando este se declara. Despeitado, Tonio conta a Canio que é traído um pouco antes do espetáculo na vila começar. Canio então mistura ficção e realidade ao encenar uma história de amor, traição, delação e vingança. Aos poucos, o que era comédia vai se transformando em tragédia.
Orquestra, coro e solistas estão ensaiando separadamente e os ensaios gerais iniciam em breve.