O tempo todo somos testados. Quando cada um está a sós consigo mesmo, não há máscaras sociais. Somos confrontados com nossas inferioridades morais, por isso enfrentamos alguma ou muita dificuldade para lidar com nossos melindres e fraquezas.
Quase sempre, estamos atentos ao cisco no olho no nosso irmão, apontando dedos e ressaltando as falhas que o mesmo carrega. O mesmo, infelizmente, não acontece em relação à trave que guardamos dentro do nosso próprio olho.
É preciso olhos para ver. E mais ainda: é preciso disposição para querer enxergar.
A vida passa célere, e mais dia menos dia, o trem virá nos buscar, na estação que nos levará de volta ao mundo espiritual.
É preciso foco no que importa. Indulgência para com os outros, pois cada um tem seu próprio tempo, e disposição íntima para vencer as próprias fraquezas morais que nos impedem de dar saltos maiores no caminho da evolução.