A terapeuta explica que, ao se reconectar com a essência de si mesma e atender as próprias necessidades, a mãe se fortalece e constrói uma base sólida para o filho. “Quando você cura as feridas maternas, proporciona uma estabilidade emocional para a criança; porque cuidar da mãe é a melhor maneira de cuidar do filho”, afirma Silmara, que decidiu ajudar outras mulheres depois de passar por uma depressão pós-parto não diagnosticada e um luto repentino.
Ela sugere que, para retomar o equilíbrio, é preciso olhar para a maternidade como uma fase de descoberta — e não apenas como um ciclo de renúncia. Silmara faz analogia com um GPS: o primeiro passo é entender onde se está e aonde pretende chegar. Sem esse ponto de partida e uma meta, até o melhor sistema não encontra o caminho a seguir. Com exercícios práticos de reflexão, a terapeuta ajuda mães-leitoras a traçarem novas rotas que contemplem as reais necessidades e lhes devolvam o prazer de ser quem são.
Essa trajetória começa com pequenos passos: reservar um tempo para algo que traga bem-estar, buscar um hobby ou simplesmente se permitir descansar. É essencial que ela se cerque de uma rede de apoio que lhe permita cuidar de si e encontrar equilíbrio nessa nova fase. Afinal, ser mãe é enfrentar a sobrecarga física e emocional, as intensas mudanças hormonais, o sentimento constante de insuficiência, medo e culpa. Mãe também é gente é um lembrete de que, além do papel de progenitora, existe uma mulher com sonhos, desejos e uma história.
Ficha técnica:
Título: Mãe também é gente
Autora: Silmara Luz
ISBN/ASIN: B0DGB53PJF
Formato: 13,9 x 21 cm
Páginas: 134
Preço: R$ 60 (impresso) e R$ 35 (eBook)
Onde encontrar: Amazon e UICLAP
Instagram: @eusilmaraluz