25/11/2024 às 08h58min - Atualizada em 25/11/2024 às 08h58min
Agricultura de precisão é alternativa para preservação do setor florestal
Divulgação O setor florestal se consolidou como um dos motores da economia do Brasil e, a busca pela preservação e desenvolvimento do ramo tem contado com a tecnologia. O mais recente relatório da Indústria Brasileira de Árvores (IBÁ) revela que, pela primeira vez, o setor de árvores cultivadas para fins industriais ultrapassou os 10 milhões de hectares de área plantada e que preservou no último ano 6,91 milhões de hectares de mata nativa.
Mundialmente, o Brasil é o maior exportador de celulose do mundo e o segundo maior produtor desse insumo. Para continuar ocupando essas e ganhar melhores posições, os produtores brasileiros utilizam tecnologias e técnicas que auxiliam o aumento da produção ao mesmo tempo que realçam o compromisso com a preservação ambiental.
Tendo como objetivo melhorar a produção agrícola, a produtividade e sustentabilidade, a agricultura de precisão se torna alternativa viável para todos os produtores do setor florestal que buscam aumentar a lucratividade a partir do mínimo impacto ambiental. Neste sentido, a TECGRAF AGRO, empresa de tecnologia que busca fornecer soluções para projetos agrícolas, oferece o AgroCAD. A partir do uso do software, os produtores do setor florestal podem utilizar a precisão do piloto automático instalado nos maquinários para realizar o plantio mecanizado.
De acordo com um dos desenvolvedores do AgroCAD, João Camelini, todas as operações planta a planta na produção florestal podem ser projetadas, como o preparo do solo, o plantio por coveamento georreferenciado, a aplicação de defensivos e fertilizantes, a irrigação e os estudos de posicionamento de torres de observação de focos de incêndio. Com tais ações tomadas a partir dos projetos criados no software, os produtores do setor florestal poderão ter “melhor aproveitamento da precisão dos equipamentos guiados por GPS/RTK, a possibilidade de ter o controle individualizado das operações e, maior automatização das operações que hoje dependem excessivamente de trabalho humano”, ressalta Camelini.
A capacidade de produzir mais e preservar o meio ambiente é a prova do protagonismo que o setor florestal vem se apropriando. E hoje, não somente as grandes companhias que perceberam a importância do investimento em tecnologias para agricultura de precisão, mas também os pequenos e médios produtores do setor florestal que buscam elevar a produtividade para um novo patamar, ao mesmo tempo que freiam “o uso desnecessário de água, fertilizantes e defensivos, evitar processos erosivos e facilitam a preservação de incêndios acidentes, que são muito comuns nessa cultura”, finaliza João Camelini.