24/08/2022 às 09h00min - Atualizada em 24/08/2022 às 09h00min

Stalkear pode ser um crime: os fatores psicológicos de um stalker e os comportamentos


 

Em abril de 2021, o presidente Jair Bolsonaro sancionou uma lei (14.132, de 2021) que tipifica o crime de perseguição, prática conhecida também como stalking. O psicólogo forense, Matheus de Oliveira, explica quando esse tipo de ação caracteriza de fato um ato criminoso. 

 

- “Um stalkeador passa a ser criminoso quando a perseguição dele, por qualquer meio, ameaça a integridade física ou psicológica de alguém. Em um caso que venha restringir a capacidade de locomoção ou que venha invadir ou perturbar a esfera de liberdade ou de privacidade da pessoa”, disse. 

 

O psicólogo também esclarece que como em alguns outros crimes, um stalkeador não necessariamente sofre de transtornos mentais. 

 

- “Um stalkeador não necessariamente é um psicótico, ou seja, não é um pré-requisito que seja uma pessoa que se desconecte da realidade e tenha alucinações, mudanças de personalidade, desordem nos pensamentos ou delírios”, explicou Matheus de Oliveira. 

 

Tipos de Stalkers

A psicologia forense, através dos estudos de casos, separa os stalkers em cinco tipos. São eles: rejeitados; ressentidos; os que procuram intimidade com a vítima; pretendentes; e predadores. 

 

O tipo encontrado com mais frequência é o stalker rejeitado. Matheus de Oliveira resumiu algumas ações que o definem. 

 

- “Os stalkeadores rejeitados perseguem a sua vítima com o objetivo de corrigir, reverter ou vingar uma rejeição. É o tipo mais comum e perigoso, pois geralmente é um ex-parceiro. Esses perseguidores provavelmente possuem um histórico de agressão”, finalizou o psicólogo.


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