Meninas na Ciência: como as escolas podem incentivar futuras cientistas
Data serve de reflexão sobre como o ensino pode reduzir a desigualdade de gênero na ciência
FSB COMUNICAçãO
10/02/2025 13h33 - Atualizado há 4 semanas
Arquivo Colégio Porto Seguro
São Paulo, fevereiro de 2025 – As mulheres ainda são minoria nas ciências, representando apenas 30% dos cientistas no mundo, segundo a Unesco. Para mudar essa realidade, especialistas defendem que o incentivo às meninas deve começar ainda na escola, em um ambiente que valorize e estimule sua participação. Neste Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, celebrado em 11 de fevereiro, é essencial destacar iniciativas que promovem a equidade de gênero nas áreas científicas. No Colégio Visconde de Porto Seguro, em São Paulo e Valinhos, diversas ações vêm transformando esse cenário, inspirando alunas a explorar carreiras científicas e obter reconhecimento em competições acadêmicas. Em 2024, alunas do Porto Seguro conquistaram 173 medalhas em competições científicas. O resultado reforça a crescente participação feminina nas áreas de Biologia, Física, Química e Tecnologia. Entre os destaques estão a Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (79 medalhas), a Olimpíada Brasileira de Robótica (40 medalhas) e a Olimpíada Nacional de Ciências (27 medalhas). “O incentivo às meninas no campo das ciências não se limita ao desenvolvimento de habilidades acadêmicas. Buscamos sempre destacar o trabalho de cientistas mulheres e incentivar a participação das alunas em desafios práticos, visando ao desenvolvimento de suas competências na área de ciências e à ampliação de suas perspectivas profissionais”, explica Carlson Toledo, diretor institucional do Ensino Médio do Porto Seguro. Resultados – As alunas do Porto Seguro se destacam não apenas em olimpíadas como também em feiras e competições de inovação. Entre os casos de sucesso está Gabriella de Carvalho Penazzi, que, além de conquistar uma medalha de ouro na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica de 2024, foi classificada para seletivas das olimpíadas internacionais de astronomia. Outro exemplo é Laura Azeredo da Silveira, ex-aluna do Campus Valinhos, que conquistou uma medalha de bronze na Olimpíada Nacional de Ciências de 2022 e atualmente cursa Química na Unesp. Os Itinerários Formativos do colégio também incentivam a inovação, permitindo que alunas desenvolvam projetos reconhecidos em competições como “Você Inovando o Futuro”, promovido pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, e a Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace). “O compromisso do Porto Seguro em ampliar a presença feminina nas ciências começa na base”, afirma Juliana Rovere, coordenadora de Química. “As aulas de Biologia, Física e Química apresentam histórias de cientistas mulheres que revolucionaram suas áreas, como Marie Curie, a primeira pessoa a ganhar dois Prêmios Nobel, e Rosalind Franklin, que foi fundamental para a descoberta da estrutura do DNA”, exemplifica. “Trazer referências femininas inspira as alunas a se enxergarem como cientistas, engenheiras e inovadoras. Isso gera confiança e reforça que a ciência também é para elas”, afirma Andrea Salmazo, coordenadora de Física do colégio. Notícia distribuída pela saladanoticia.com.br. A Plataforma e Veículo não são responsáveis pelo conteúdo publicado, estes são assumidos pelo Autor(a):
FELIPE LUIS DA SILVA BLANCO
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