12/09/2022 às 08h39min - Atualizada em 12/09/2022 às 08h39min

Uma “Fonte Viva” de amor

Em meio à selva de pedras, e ao deserto de sentimentos, pequenos oásis, aqui e ali, abalam a estrutura íntima de homens e mulheres, convidando-os ao “renascimento” moral.
 
Nas diferentes regiões da cidade, observamos grupos de abnegados, que abrem mão de tempo e saúde em prol do próximo. São homens e mulheres, que semelhantes a um cirurgião dos olhos, descortinam a verdade, ajudando-os a vencer a cegueira temporária.
 
Uma dessas “fontes vivas” de luz está localizada na região dos Campos Elíseos, na Rua Sacadura Cabral, zona norte de Ribeirão Preto.
 
A candeia, acesa desde 1974, ilumina caminhos e aponta direções, através do roteiro infalível ensinado pelo Capitão Jesus Cristo, ainda no leme da embarcação.
 
É assim que a Sociedade Espírita Fonte Viva atua, recebendo e amparando sofredores, seja através do passe e da água fluidificada, ou de conversas edificantes no chamado “atendimento fraterno”.
 
- “Nós sabemos que a pior dor para um espírito é a sensação de tempo perdido. Também sabemos que somos almas endividadas. Optamos em quitar nossas dívidas através do amor, pois não há outro caminho a seguir”, explicou uma das trabalhadoras da Casa, Ana Maria Machado Carneiro.


 
Ela e vários outros trabalhadores, formam a falange do bem, espécie de exército de Jesus, disposto a disseminar o amor.
 
- “Muitas pessoas chegam perdidas em nossa Casa. Orientamos que nada é por acaso, e que há mecanismos de reverter a Lei de Causa e Efeito, eliminando as causas dos sofrimentos atuais, que estão em nós”, orientou.
 
O trabalho de amor consiste em estudar o evangelho para que todos preparem seus jardins para o enfrentamento de ervas daninhas que podem impedir o crescimento de novas flores. A Casa também se preocupa em arrecadar alimentos para distribuição de cestas básicas para inúmeras famílias carentes todos os meses.


 
- “Jerônimo Mendonça um dia aprendeu que nós vivemos sempre por um fio, e que o trabalho no bem engrossa o fio da vida. Nós sabemos que há muito a ser feito. Há ervas daninhas espalhadas em nosso campo íntimo, e na escuridão que assola as cidades. Embora nossa luz seja discreta, sabemos que assemelhamos a pequenos postes, capazes de colaborar com a iluminação do mundo”, refletiu.


 
Ao dizer tais palavras, Ana Carneiro se lembrou de Madre Teresa de Calcutá, a “Santa das Sarjetas”, que dizia: “se uma casa pega fogo, você espera os bombeiros chegarem ou ajuda a apagar o fogo com alguns baldes d’água?”
 
Madre Teresa não era espírita, mas também era “Fonte Viva” de amor e de esperança para os mais necessitados. O tempo passou e hoje sabemos que ela venceu o mundo.
 
Já a Sociedade Espírita Fonte Viva também nos ajuda a vencer, ensinando a educar sentimentos e a compreender a vida de forma racional. Através do orai e vigiai, a Fonte de Amor nos ensina a vencer muletas desnecessárias para caminhar com segurança.
 
- “A vida nos ensina que admirar o Mestre é fácil, porém difícil é segui-lo”, concluiu Ana Maria Machado Carneiro, mãe do coração e irmã de caminhada.

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