Maio Amarelo: associação destaca como Big Data permite a redução de riscos à segurança
IT COMUNICAçãO
30/05/2025 15h36 - Atualizado há 2 dias
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Em pleno Maio Amarelo, mês internacional de conscientização para redução de sinistros de trânsito, o alerta se volta para os milhões de passageiros que circulam anualmente pelas estradas brasileiras. De acordo com o último Anuário Estatístico do Transporte Rodoviário Interestadual e Internacional de Passageiros (TRIIP), de 2023, o Brasil possui 9.977 veículos habilitados no serviço regular rodoviário, que, naquele ano, transportaram mais de 43 milhões de passageiros.
Para a Associação Nacional das Empresas de Transporte Rodoviário de Passageiros (Anatrip), o uso de Big Data vem revolucionando o transporte rodoviário de passageiros, ao permitir a antecipação de falhas operacionais e a redução de riscos à segurança.
“Sensores embarcados, sistemas de bilhetagem eletrônica e algoritmos de Machine Learning podem prever problemas mecânicos antes que eles ocorram, diminuindo em até 30% o tempo de inatividade da frota e, com isso, evitando transtornos e possíveis acidentes. Com visão computacional instalada em terminais e ônibus, também é possível identificar em tempo real comportamentos de risco, como frenagens bruscas ou aglomerações inesperadas, e alertar rapidamente as equipes de socorro”, destaca Gabriel Oliveira, assessor da Anatrip.
Segundo a Anatrip, a Superintendência de Serviços de Transporte Rodoviário de Passageiros da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) tem mostrado avanços concretos que colocam a proteção do usuário no centro das decisões, seja por meio de tecnologia de ponta, capacitação contínua das equipes ou programas de educação voltados para motoristas e passageiros.
Ainda assim, a Associação destaca que, diante do alto fluxo de passageiros nas rodovias, discutir segurança e qualidade no setor precisa, obrigatoriamente, passar pela infraestrutura viária.
“Para as empresas de transporte rodoviário, contar com infraestrutura adequada não é opcional, é essencial. Diariamente, milhares de ônibus percorrem o país, garantindo a locomoção segura de milhões de brasileiros”, aponta Oliveira.
Mesmo com as tecnologias implantadas, o tema merece destaque e atenção por sua gravidade. Somente em 2024, as rodovias federais registraram 73.156 acidentes, com 6.160 mortes, conforme dados do Anuário da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Neste contexto, o Ministério dos Transportes, por meio da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), lançou uma nova versão do sistema de gestão do Programa Nacional de Redução de Sinistros e Mortes no Trânsito (Pnatrans), com o objetivo de aprimorar as ações preventivas e proteger vidas nas estradas.
O tema tem sido debatido também pela ANTT, que promoveu, neste mês, o workshop “Vias Seguras”. Na ocasião, discutiu-se a importância de mapear os chamados “pontos negros” nas rodovias, por meio de modelos estatísticos que consideram o histórico de acidentes e variáveis climáticas, além de engajar os usuários por meio de aplicativos que sugerem rotas alternativas e sinalizam trechos de maior risco.
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SIMONE OLIVEIRA PEREIRA
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FONTE: It Comunicação Integrada