18/09/2022 às 08h00min - Atualizada em 18/09/2022 às 08h00min

Artigo: A política e nós

Em todos os meios, há boas árvores e ervas daninhas. Assim o é em todos os setores da sociedade. Na política, porém, com as mídias expondo cada detalhe, vemos o que muitas vezes nos desagrada.
Certa vez, na faculdade, aprendi que “o jornalismo vive do anormal”, lição que concordo, em partes. Concordo que a maioria das mídias opta por esta vertente, mostrando notícias negativas, apenas. Pequena minoria dá espaço ao jornalismo mais leve, menos sangrento ou politiqueiro.
 
É fato que todos nós possibilidades de mudar o país, e isto vai bem além sobre quem votar no dia 2 de outubro.
O Brasil conta hoje com 513 deputados federais, e no caso de São Paulo, 94 deputados estaduais. Ou seja, um número limitado de “salvadores da pátria”.
 
Madre Teresa de Calcutá, certa vez disse: “se uma casa pega fogo, esperamos os bombeiros chegarem ou ajudamos com alguns baldes d’água?”
Tal lição cai como uma luva no coração brasileiro, tão acostumado aos combates de toda ordem.
Contudo, muito mais do que o combate do dia a dia, devemos nos concentrar ao bom combate – aquele em que miramos nosso próprio eu inferior.
As facilidades motivam, mas as dificuldades também. Esta segunda, nos motiva a mudar nossa realidade.

Somos capazes de fazer muito, sem depender unicamente da classe política, incapaz de fazer “tudo”. Podemos nós aplicar a política de amor dentro de nossas casas, respeitando, tolerando e amando.
Em seguida, em nosso trabalho, entender que o outro erra, pois é uma casa em construção. E se ele falha conosco, é porque precisamos daquela lição para nosso aprimoramento moral. Afinal, não dá pra subir ao Céu sem escadas, e os desafios, pessoas e situações são as escadas que Deus nos envia para permitir nosso aprimoramento íntimo.
Façamos aquilo que Jesus faria se estivesse em nosso lugar. Devemos julgar menos, ajudar mais. Nosso supérfluo é capaz de operar verdadeiros milagres, sem esperar nada de nossos governantes.
 
Um copo d’água, um prato de comida, uma moeda...
Uma palavra amiga, uma roupa, um sapato...
Uma orientação, um trabalho voluntário, um elogio.
 
Sejamos tolerantes, indulgentes. Apliquemos o orai e o vigiai em nossos dias, e tratemos de aproveitar nossas horas em favor dos menos favorecidos.
Se nos atentarmos às oportunidades a nós conferidas, veremos que elas são muitas. Suficientes para mudar a realidade em nossa casa, em nossa rua ou em nosso trabalho.
Esta é a política de Deus, infinitamente mais importante do que a limitada política dos homens.

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