Fenasucro abre as portas em meio a tarifaço e redesenho do comércio internacional

11/08/2025 16h03 - Atualizado há 5 dias
Fenasucro abre as portas em meio a tarifaço e redesenho do comércio internacional
Divulgação

Começa nesta terça-feira (12) a Fenasucro & Agrocana, uma das principais feiras do setor sucroenergético do mundo, reunindo representantes da cadeia produtiva de açúcar, etanol, energia, café, laranja e outras commodities brasileiras. O evento, que acontece em Sertãozinho, na região metropolitana de Ribeirão Preto, chega em um momento desafiador para a economia global, marcado por incertezas e pela adoção de novas tarifas em importantes mercados internacionais.

 

A feira ocorre em meio ao chamado "tarifaço", que afeta diretamente as exportações brasileiras e exige das empresas estratégias mais criativas e assertivas para manter a competitividade. A Fenasucro, neste contexto, não apenas fortalece o networking do setor, como se posiciona como um espaço de reinvenção para o comércio internacional, abrindo caminhos para novas parcerias e mercados.

 

Para Cristiane Fais, CEO da Accrom, consultoria especializada em logística internacional, a feira é uma oportunidade estratégica.

 

- “Estamos vivendo um momento de transformação no comércio exterior. As empresas precisam revisar seus modelos logísticos, identificar novas rotas e parceiros, e adaptar-se a uma nova realidade global. A Fenasucro é um ambiente ideal para fomentar esse debate e construir soluções”, afirma.

 

A força da feira é notável. Com centenas de expositores nacionais e internacionais, a Fenasucro movimenta a economia da região de Ribeirão Preto, reconhecida como um dos polos mais importantes da agroindústria brasileira. A expectativa é de que o evento gere milhões em negócios e oportunidades de exportação, além de impulsionar a inovação em áreas como automação, sustentabilidade e energias renováveis.

 

- "Mais do que uma vitrine de máquinas e tecnologias, a Fenasucro se consolida como um espaço de inteligência estratégica. Em tempos de instabilidade geopolítica e reconfiguração de cadeias produtivas, o evento reforça a importância do Brasil como potência agroenergética — e da região de Ribeirão Preto como epicentro desse movimento. Além disso, é o momento de buscar networking e novos meios de reforçar o caixa através da exportação para outros mercados", finalizou a especialista em comércio internacional.


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