Ao completar oito anos em abril, dos quais mais de cinco em atuação pelo Canil da Guarda Civil Metropolitana (GCM) de Ribeirão Preto, o cão Índio começou a transição para sua aposentaria definitiva nesta semana.
Pastor belga malinois, considerado um dos melhores do mundo para o trabalho de patrulhamento, Índio foi o primeiro integrante da Canil da GCM e fazia parte do plantel de seis cães. Ele é um dos quatro animais para faro e patrulhamento preventivo de combate ao tráfico e uso de drogas no entorno de escolas, praças, parques e prédios públicos (Índio, Black, Odin e Fenrir). Há também um cão para guarda e proteção de eventos e manifestações (Conan) e uma cadela utilizada em ações de busca de pessoas desaparecidas (Hope).
Vindo de Goiânia/GO, o cão Índio foi adquirido pelo Canil com doações de empresários e comerciantes de Ribeirão Preto. Na época, iniciou os treinamentos para o faro de drogas e apoio às ações da GCM, somando mais de 100 participações e inúmeras apreensões de entorpecentes.
“Agora ele foi doado, seguindo os critérios previstos quando um cão se aposenta do Canil. No caso, ele é o primeiro, então, é tudo novidade para a gente também. É um bom lugar para que ele possa realmente se desligar das atividades que prestava e dos treinamentos. Agora virou um cão de chácara e está usufruindo da aposentadoria em um local que tenha bastante liberdade”, explica o coordenador do Canil, agente Luchetti.
Os cães, ao se aposentarem, são oferecidos aos integrantes da GCM que possuem locais aptos a realizarem a adaptação do animal a sua nova vida. Índio será abrigado pela GCM Cristina em sua chácara e todo o monitoramento do animal será feito pelos novos donos com o acompanhado do Canil, que realiza visitas periódicas ao local.
O cão Índio será substituído pelo filhote Apache, nascido do cruzamento dos cães Hope e Black, e junto com seu irmão Venom, que irá substituir seu pai Black, passa por treinamento para incorporação às equipes de trabalho do Canil.
O angete Luchetti destacou como o cão Índio foi primordial para que o trabalho do Canil tivesse mais cães. “Ele tem que aproveitar. É um cão com oito anos e tem que desfrutar de sua aposentadoria. Graças ao Índio, o trabalho do Canil foi solidificado e reconhecido por outras corporações da nossa cidade, de São Paulo e também do Brasil”, disse.