05/05/2022 às 15h56min - Atualizada em 05/05/2022 às 15h56min

Primeiro cão a atuar no canil da GCM se aposenta

Divulgação

Ao completar oito anos em abril, dos quais mais de cinco em atuação pelo Canil da Guarda Civil Metropolitana (GCM) de Ribeirão Preto, o cão Índio começou a transição para sua aposentaria definitiva nesta semana.

 

Pastor belga malinois, considerado um dos melhores do mundo para o trabalho de patrulhamento, Índio foi o primeiro integrante da Canil da GCM e fazia parte do plantel de seis cães. Ele é um dos quatro animais para faro e patrulhamento preventivo de combate ao tráfico e uso de drogas no entorno de escolas, praças, parques e prédios públicos (Índio, Black, Odin e Fenrir). Há também um cão para guarda e proteção de eventos e manifestações (Conan) e uma cadela utilizada em ações de busca de pessoas desaparecidas (Hope).

Vindo de Goiânia/GO, o cão Índio foi adquirido pelo Canil com doações de empresários e comerciantes de Ribeirão Preto. Na época, iniciou os treinamentos para o faro de drogas e apoio às ações da GCM, somando mais de 100 participações e inúmeras apreensões de entorpecentes.



 

“Agora ele foi doado, seguindo os critérios previstos quando um cão se aposenta do Canil. No caso, ele é o primeiro, então, é tudo novidade para a gente também. É um bom lugar para que ele possa realmente se desligar das atividades que prestava e dos treinamentos. Agora virou um cão de chácara e está usufruindo da aposentadoria em um local que tenha bastante liberdade”, explica o coordenador do Canil, agente Luchetti.
Os cães, ao se aposentarem, são oferecidos aos integrantes da GCM que possuem locais aptos a realizarem a adaptação do animal a sua nova vida. Índio será abrigado pela GCM Cristina em sua chácara e todo o monitoramento do animal será feito pelos novos donos com o acompanhado do Canil, que realiza visitas periódicas ao local.

 

O cão Índio será substituído pelo filhote Apache, nascido do cruzamento dos cães Hope e Black, e junto com seu irmão Venom, que irá substituir seu pai Black, passa por treinamento para incorporação às equipes de trabalho do Canil.

 

O angete Luchetti destacou como o cão Índio foi primordial para que o trabalho do Canil tivesse mais cães. “Ele tem que aproveitar. É um cão com oito anos e tem que desfrutar de sua aposentadoria. Graças ao Índio, o trabalho do Canil foi solidificado e reconhecido por outras corporações da nossa cidade, de São Paulo e também do Brasil”, disse.



 


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