Iniciativa conscientiza a população sobre a retinopatia diabética, uma complicação relacionada ao diabetes

Ação interativa, na Câmara dos Deputados, chamou atenção para doenças oculares

SONIA DINIZ
10/10/2025 14h27 - Atualizado há 16 horas
Iniciativa conscientiza a população sobre a retinopatia diabética, uma complicação relacionada ao diabetes
divulgação/ Colabore com o Futuro
Em alusão ao Dia Mundial da Visão, a Câmara dos Deputados recebeu na última quinta-feira, 9 de outubro, uma ação interativa de conscientização sobre a importância do cuidado com a saúde ocular e do diagnóstico precoce das doenças que podem levar à perda da visão.

Com o mote “Quando a visão falha, a vida para”, a ação contou com duas experiências sensoriais, além do lançamento de uma campanha virtual para esclarecer e sensibilizar sobre o tema.

No pórtico com acrílico, os visitantes puderam ver através da estrutura que simula a visão comprometida por doenças oculares, como a retinopatia diabética. Já o totem fotográfico permitiu que cada pessoa registrasse duas imagens: uma normal e outra simulando a visão afetada, reforçando a mensagem de que “não é só a visão que se perde, mas também a alegria de reconhecer quem se ama”.

Organizada pela Colabore com o Futuro, em parceria com a Retina Brasil, ADJ Diabetes Brasil e Instituto Diabetes Brasil, a iniciativa teve como objetivo sensibilizar parlamentares, servidores e visitantes para o impacto da perda de visão na autonomia, segurança e qualidade de vida das pessoas.


Doença pode levar à perda da visão
A retinopatia diabética, uma complicação relacionada ao diabetes mellitus, é a primeira causa de cegueira em pessoas com idade entre 20 e 74 anos.  Trata-se de uma doença que afeta os pequenos vasos da retina, situados no fundo do olho.

É uma condição crônica, progressiva e a perda visual que causa não pode ser recuperada. Os diabéticos apresentam um risco de perda de visão 25 vezes maior do que qualquer outra pessoa.
A retinopatia diabética compromete muito mais do que os olhos: afeta a autonomia, a segurança, o trabalho e a qualidade de vida de quem convive com a doença. Já existe no Brasil um tratamento aprovado pelo SUS capaz de controlar a progressão da retinopatia diabética e ajudar a preservar a visão dos pacientes. No entanto, esse tratamento ainda não está disponível para quem precisa.

A pactuação e publicação do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) da doença são necessárias para garantir este acesso. Sem o PCDT, mesmo tratamentos já aprovados permanecem fora do alcance da população, deixando milhares de pessoas expostas à perda progressiva da visão.

A Colabore com o Futuro divulga uma carta aberta por acesso a tratamentos já aprovados para retinopatia diabética. O documento pode ser acessado aqui.
 

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LEANDRO ANTONIO FERRARI ANDRADE
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