01/10/2022 às 12h00min - Atualizada em 01/10/2022 às 12h00min

Outubro Rosa: entenda sobre o câncer de mama em pets

Divulgação

Segundo o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), 45% das fêmeas caninas no Brasil sofrem com o tumores na mama, uma das principais doenças que atingem os cachorros. Quando se manifesta de forma benigna, possui tratamento e recuperação rápida. Já nos casos malignos, é muito importante o diagnóstico precoce da doença para aumentar as chances de cura.

Assim como nos humanos, o câncer é caracterizado como um crescimento desordenado de células no organismo e no caso das mama, é uma multiplicação que ocorre nas glândulas mamárias. É mais comum em fêmeas, por causa da produção de hormônios como estrógeno e progesterona, porém, também pode atingir os cachorros machos, sendo essencial que a prevenção aconteça para ambos os sexos. 

Quando as fêmeas entram no período de cio, de forma natural, acabam tendo uma grande descarga hormonal no organismo, o que também pode levar ao aparecimento do câncer", explica Dra. Nicole Cherobim, médica veterinária da EcoCão Espaço Pet, primeira franquia dedicada ao bem-estar animal.

Segundo a especialista, é muito importante prestar bastante atenção no aparecimento de possíveis sintomas, como inchaço ou dilatação nas mamas, dor ou incômodo na região com frequência, presença de secreções e caroços nas glândulas mamárias. “Vale lembrar que nem sempre é possível ver os sinais do câncer a olho nu, aumentando ainda mais a importância de realizar exames clínicos regulares no pet”, lembra a médica veterinária.

Não existem formas de evitar completamente o aparecimento da doença, porém, a castração precoce antes do primeiro cio do animal previne as variações hormonais que influenciam o desenvolvimento destes tumores. Além disso, a ingestão de anticoncepcionais (vacinas anti-cio), que eram muito comuns antigamente, são desaconselháveis já há algum tempo, pois são substâncias que aumentam ainda mais a chance de se desenvolver a doença. “Outra forma de prevenção é encaminhar o pet periodicamente a um veterinário, onde ele será examinado e, caso tenha sinais da doença, terá um tratamento precoce e melhor qualidade de vida”, recomenda a doutora.


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