09/07/2022 às 07h00min - Atualizada em 09/07/2022 às 07h00min

​Entenda o que é a cefaleia em salvas e a importância do tratamento

- Via Assessoria de Imprensa
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Caracterizada por uma dor de cabeça intensa e que surge apenas em um lado, a cefaleia em salvas também pode provocar dores atrás e ao redor do olho, além de corrimento nasal. Segundo o neurocirurgião Dr. Eduardo Quaggio, os sintomas são tão intensos que deixam a pessoa debilitada de realizar qualquer atividade. Embora não haja cura, o acompanhamento com um especialista será capaz de avaliar a condição e indicar o tratamento adequado para que haja uma diminuição da frequência das crises.
“A cefaleia em salvas é considerada rara quando comparada aos outros tipos de dor primária, sendo ainda um quadro mais comum em homens e que apesar de poder se iniciar em qualquer fase da vida, possui um histórico de registros mais marcante a partir dos 20 ou 30 anos de idade”, ressalta o neurocirurgião.
Quaggio ainda comenta que os sintomas, bastante desconfortáveis, costumam acometer a pessoa por meio de uma dor de cabeça intensa e duas a três vezes por dia, por cerca de 15 a 20 dias seguidos. “É esperado que ao menos uma dessas crises acometa o indivíduo durante a madrugada, normalmente poucas horas após adormecer. Inchaço do rosto do lado da dor, dificuldade para abrir completamente o olho e desconforto na região afetada também são comuns.”
Não há comprovação científica a cerca das causas específicas que originam o quadro, porém, na maioria dos pacientes o estresse e o cansaço estão relacionados com o aparecimento das crises. Dr. Eduardo também indica que algumas hipóteses apontam que as causas da cefaleia estão relacionadas ao mal funcionamento do hipotálamo, uma região do cérebro ligada ao ciclo circadiano, responsável por regular o tempo de sono e vigília.
Diante desse cenário, o tratamento do problema deve ser acompanhado por um neurologista a fim de diminuir a intensidade da dor e fazer com que as crises durem menos tempo. “O que pode incluir o uso de anti-inflamatórios não esteroides, triptanos, ergotamina, opioides e até mesmo o uso de uma máscara de oxigênio regulada a 100% quando o paciente estiver em momentos de crise”, orienta Quaggio.


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