30/07/2022 às 11h39min - Atualizada em 30/07/2022 às 11h39min

Artigo: O futuro do mundo

David Florim
Por David Florim

Quando pairamos nossos olhos sobre a situação do mundo, de pronto observamos guerras, combates estéreis por poder, crimes estarrecedores, e a busca pelo ouro que a traça e a ferrugem corroem.
Contudo, ao analisarmos mais detidamente, podemos entender que a grande coletividade é composta por individualidades que se transformam a cada instante.
Como em uma conta matemática, a cada dia existem menos homens maus, e mais homens bons, transformados, geralmente, pelas dores que assaltam a alma, e sensibilizam o ser.
Independente de religião, todos nós, em algum momento, experimentamos dores. Nessas horas, somos tocados por luz sublime que nos convida à busca por Deus, e consequentemente à renovação moral.
A pandemia foi mais um desses momentos de dor. Das ruínas da desesperança, passou a brotar a luz do entendimento novo.
Jornalisticamente falando, apesar de toda desordem ainda causada pelos homens de temperamento ruim, a cada dia mais e mais grupos são vistos, colaborando para o bem geral, seja através da distribuição de alimentos, sopas ou auxiliando enfermos, por exemplo. Tudo isso, propagado por jornais e portais de notícias.
Recordo-me que, em 2010, cólicas renais me levaram à determinada instituição religiosa. Eu, pouco ligado a Deus, passei à rogativas constantes em busca da cura. Quando ela veio, eu já não era o mesmo. Estava tocado.
Situação semelhante ocorre aos montes, com pessoas tocadas pelo poder do Criador. É equação matemática.
 
Mas porque é tão difícil notar a mudança?

O mundo muda a medida que as pessoas mudam. É equação matemática. Além disso, a resposta pode estar no fato de a Terra contar com bilhões de habitantes. Os maus são intrigantes e audaciosos, enquanto que os bons são tímidos. Ou seja, enquanto alguns despertam para a necessidade de praticar o bem com uma simples gastrite, outras demoram muito mais, ou simplesmente não despertam à tempo.
Além disso, a medicina foi provocada a pensar em possibilidades de enfrentamento à doença. Ou seja, hoje cientistas do mundo todo tem percepção nova sobre várias coisas, podendo colaborar para o surgimento de curas diversas, a qualquer tempo.
Como podemos compreender, apesar da insistência de homens de ignorância moral, é preciso manter a esperança em dias melhores, e fazer aquilo que Jesus faria se estivesse em nosso lugar. Uma vez despertos para Deus, passamos a sentir a necessidade de fazer o que o Mestre faria. Afinal, admirá-lo é fácil e difícil é segui-lo. Mas quando isto acontece, colaboramos para a paz do mundo. Semelhante à Joana de Cusa, disseminamos harmonia e entendimento novo em nosso lar. Em seguida, modificados, influenciamos nossa pequena coletividade.
Hoje estamos melhores do que ontem; amanhã, estaremos melhores do que hoje.
Luz e paz!
 
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