11/08/2022 às 13h00min - Atualizada em 11/08/2022 às 13h00min

Circuito Sesc de artes traz diversas atrações gratuitas para praças e parques

Foto: Sté Frateschi

 

De 12 a 28 de agosto, acontece o Circuito Sesc de Artes, promovido pelo Sesc São Paulo em parceria com prefeituras e sindicatos do comércio, serviços e turismo. Serão cerca de 85 ações artísticas e educativas em 14 roteiros que percorrem praças e parques durante três semanas.

 

A programação, para todas as idades e interesses, passa por 118 municípios da Grande São Paulo, interior e litoral paulista e conta com apresentações de teatro, dança e circo, shows musicais, oficinas, intervenções, vivências, ações literárias, cinematográficas, de artes visuais e tecnologias, envolvendo mais de 500 profissionais das artes de diversos estados do Brasil.

 

Um dos roteiros passa pelas cidades de Ituverava (12 de agosto), Cravinhos (13 de agosto) e Franca (14 de agosto). E o outro viaja por Barretos (12 de agosto), Sertãozinho (13 de agosto) e Jaboticabal (14 de agosto).

 

O Circuito Sesc de Artes chega aos municípios que fazem parte da área de atuação de unidades do Sesc com ações artísticas que buscam provocar novas percepções, reflexões e vivências. Com o intuito de fomentar, fortalecer e ampliar o espaço de diálogo e convivência, o respeito e a transformação social, a edição 2022 do Circuito Sesc de Artes intensifica o olhar para toda a diversidade de pessoas.

 

Durante um dia em cada município, os artistas realizam os espetáculos, shows e oficinas nas praças e parques com o objetivo de estimular o uso dos espaços públicos como lugares fundamentais para o convívio social e a troca de experiências e aprendizados, favorecendo os encontros e os afetos em uma perspectiva do desenvolvimento humano por meio da arte e da cultura.

 

Programação do roteiro 5

A programação musical conta com a Orquestra Mundana Refugi, formada por músicos brasileiros, imigrantes e refugiados de várias partes do mundo. O grupo toca temas tradicionais da Palestina, Irã, Guiné, Congo e Brasil, além de composições próprias de Carlinhos Antunes. Kanun, acordeom, piano, violino, cítara chinesa e bouzouki são alguns dos instrumentos utilizados.  

 

Em teatro, será apresentado o espetáculo Rodinha da Ivone, do Núcleo Caboclinhas (SP). Numa roda de jongo da Serrinha, a menina Lara descobre uma forma de viajar pelo tempo, conhecendo Dona Ivone Lara (1921-2018), que a apresenta a lugares, a momentos e a mulheres que fizeram e fazem parte da história do samba. A apresentação, uma roda de samba, homenageia a obra da sambista carioca.  

 

A dança marca presença com Brincantes - Efeito Colateral, de Fevas (MG). Quatro artistas deslocam-se juntos pelos espaços públicos utilizando bexigas coloridas como figurino, formando imagens. Esta performance urbana, lúdica e efêmera, que depende da espontaneidade e da interação do público, toma conta das ruas, criando um fluxo de movimento contínuo, uma dança de cores e formas.  

 

Já o circo é representado pela Cia LaMala (SP)  com Bloom - Caminhos e Encontros, que traz para a cena acrobatas que carregam ancestralidades, histórias pessoais, repertório de gestos e movimentos. 

 

Mediar Brincar, do Coletiva Lobas (SP), é um convite para o despertar do corpo, do olhar e do riso, por meio da leitura, de cantigas e brincadeiras. Com um acervo diversificado de obras da literatura infantil, o livro será utilizado de formas diversas, tanto como peça de jogo, quanto na mediação, coletiva ou individual, de leitura.

 

O público também pode participar da oficina Despertando Olhares: Ateliê de Desenho, com O Grande Desafio das Pequenas Coisas (SP). Nesta ação, que mistura arte com brincadeira, os participantes vão buscar um novo olhar para imagens simples, ao integrar objetos corriqueiros e aleatórios que se encaixam em um desenho, complementando-o de forma bastante surpreendente.  

 

Programação do roteiro 6

Adriana Amaral, Mafuane Oliveira, Jhow Carvalho, Joice Jane Teixeira e Roberto Santos, todos artistas de São Paulo, apresentam A Roupa do Rei Adinkra, que parte da história dos símbolos e ideogramas Adinkra, sistema de escrita que faz parte da estamparia e indumentária dos povos Akan, ainda presentes em países como Gana, para criar estampas e roupas em miniatura. Na oficina, os artistas-educadores vão apresentar também músicas, jogos e brincadeiras que percorrem o continente africano.  

 

Bodoque Coletivo de Cinema (SP)  traz a oficina Gambiarras para Cinema e Vídeo - Improvisando Cenas.  Em um mini estúdio de cinema, os participantes podem experimentar técnicas e linguagens cinematográficas utilizando equipamentos alternativos construídos pelos próprios artistas do coletivo.   

 

A Cia. Barnabô (SP)  apresenta o espetáculo circense Rústico, que é ambientado em um cenário de natureza, com animais e ferramentas, e apresenta Peperina e Dom Molina. Eles pertencem a um território de amor e de campo, de luta e de esforço, de uma vida juntos. A narrativa acrobática traz a essência da história nos corpos, que não deixarão o público indiferente.  

 

ELO , da T.F. Cia de Dança (SP), traz uma performance poética que cria um diálogo entre corpo, arquitetura e público em busca de outro olhar para a cidade, habitando o invisível. Corpos que procuram a anarquia dos afetos, pulsam pela empatia. 

 

Em Que Língua É Essa?, do  Núcleo Pé de Zamba (SP), o público faz um  passeio lítero-musical recheado de curiosidades sobre a língua portuguesa, trechos de poemas, canções e danças que ilustram a multiplicidade e o dinamismo do português para além da norma culta, visitando, inclusive, as transformações lançadas a partir da comunicação virtual e das redes sociais. 

 

Nega Duda (BA) canta Clementina de Jesus, entoando os clássicos eternizados na voz da cantora fluminense que ficou conhecida pelo público como Rainha Quelé. No espetáculo, que mistura música e teatro, a narrativa é livremente inspirada no livro “Rainha Quelé - Clementina de Jesus”.  

 

O Coletivo Lê apresenta Splish Splash Splush e Tchibum: Mergulho na Leitura, incentivando o público participante em sua formação leitora. Os mergulhadores, mediadores de leitura, promovem o acesso ao acervo e à prática da leitura literária. 

 

Toda a programação, com endereços e horários, pode ser acessada no site do evento.


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