Recordo-me, um mês após o desencarne da primeira filha, algumas situações “estranhas” para quem não é espírita passaram a nos ocorrer.
Durante um sonho, encontrava-me eu, em um local que julgo não conhecer. Em uma ponta de um corredor estreito, achava-me parado, quando, do outro lado, simpático senhor, magro, alto, de cabelos grisalhos, aparentando uns 60 anos, aproximava-se de minha pessoa, segurando a mãozinha de uma menininha que aparentava seus 3 anos de idade.
Ao aproximarem-se de mim, a menininha disse:
Oi papai.
Ao que eu respondi.
Oi filha.
Ela então, continuou.
Papai, sabia que eu vou nascer, né?
Novamente respondi.
Eu sei filhinha. E sabia que você vai se chamar Larissa?
Ela então, respondeu.
Eu sei papai.
Em seguida, despertei, guardando cada imagem e som daquele sonho que nos regozijou.
Até hoje digo que conheço minha filha antes mesmo dela nascer. E provavelmente eu diria isso, mesmo que eu não acreditasse na imortalidade da alma, pois até a voz daquela menininha me faz recordar a voz da criança que me fez renascer.