31/08/2022 às 13h00min - Atualizada em 31/08/2022 às 13h00min

Entenda como são realizadas as cirurgias para remoção de tumor cerebral



Diferente de outros tipos de câncer do corpo humano, o tumor cerebral pode causar danos significativos ao paciente, mesmo em casos benignos. Dessa forma, o objetivo de uma operação no cérebro é a ressecção da neoplasia, com a cirurgia podendo ser usada por diferentes razões, como retirada de uma amostra do tumor para biópsia; remoção da maior quantidade possível do câncer; ou como forma de prevenção e/ou tratamento de possíveis complicações.

 

De acordo com o neurocirurgião Dr. Eduardo Quaggio, quando a ressecção é feita da forma adequada, especialmente nos casos de baixo risco, as chances de cura são altas.

 

“O mais importante, então, em qualquer paciente, é ressecar a maior quantidade de tumor possível, sempre preservando ao máximo as funções neurológicas vitais a fim de evitar sequelas.”

 

Porém, quando não for possível ressecar todo um tumor cerebral, seja por disseminação para tecidos vizinhos ou impossibilidade devido a localização, a cirurgia ainda será útil para aliviar os sintomas causados pela pressão exercida pelo tumor. 

 

“Além de ser um procedimento extremamente útil quando usado para reforçar a atuação de uma possível quimio ou radioterapia após a intervenção cirúrgica.”

 

Segundo o neurocirurgião, as técnicas utilizadas em cirurgias para tumor cerebral estão cada vez mais avançadas e com menor risco de danos, fatores que tornam a taxa de realização de tais procedimentos cada vez mais bem-sucedidas. “Condições que além de tornar as operações mais seguras e melhorar as condições do período pós-operatório, também fornecem ao paciente um rápido e elevado restabelecimento da qualidade de vida.”

 

O mais importante, como em quaisquer outros casos de câncer, é identificar rapidamente o problema, para que um médico especializado consiga apontar a melhor resolução possível. Dessa forma, é imprescindível que se esteja atento aos sinais que sinalizam que algo não está funcionando como deveria. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), os sintomas costumam surgir a partir de perda de funções neurológicas; dores de cabeça; náuseas; vômitos; convulsões; dificuldades de equilíbrio; visão turva; mudanças de comportamento; sonolência acentuada; e coma.

 

Quem é o Dr. Eduardo Quaggio?

O Dr. Eduardo Quaggio é médico formado na Faculdade de Medicina de Rio Preto (FAMERP), em São José do Rio Preto (SP), com residência médica em neurocirurgia pela mesma instituição.

Membro da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia desde 2009, Quaggio reúne em seu currículo estágio em neurocirurgia funcional no departamento de neurocirurgia funcional do Hospital das Clínicas de São Paulo da Universidade De São Paulo (USP) e estágio em neurocirurgia funcional em Cleveland Clinic, nos Estados Unidos.

 

Atualmente, trabalha em Ribeirão Preto como neurocirurgião geral, com foco principalmente em neurocirurgia funcional. Na região, atua no corpo clínico dos hospitais: Hospital Imaculada Conceição (Ribeirão Preto), Hospital São Paulo (Ribeirão Preto), Hospital São Lucas (Ribeirão Preto), Hospital São Francisco (Ribeirão Preto), Maternidade Sinhá Junqueira (Ribeirão Preto), e Hospital Netto Campello (Sertãozinho).

 

Também faz parte do corpo clínico do Instituto da Coluna de Ribeirão Preto e do Instituto Neuropulse de Neurologia e Neurocirurgia e preceptor de neurocirurgia do Programa de Residência Médica pelo Hospital Beneficência Portuguesa de Ribeirão Preto.

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