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Planejar o futuro é um desafio para quem mal consegue lidar com o presente. Em um cenário de orçamento apertado, muitas pessoas deixam o seguro de vida de lado para dar conta de gastos mais imediatos. Segundo uma
pesquisa da meutudo, 42% dos entrevistados afirmaram que adiam ou evitam a contratação de um seguro de vida por terem outras prioridades financeiras.
O dado escancara uma realidade: proteger o futuro ainda parece um privilégio distante para grande parte dos brasileiros.
Mas será que é impossível se proteger mesmo com o orçamento justo? Ou será que falta informação e orientação para tomar essa decisão com mais segurança?
Prioridades que competem com o seguro de vida
Na prática, o brasileiro enfrenta uma série de demandas financeiras que exigem atenção constante. Em meio a tantas contas, o
seguro de vida acaba ficando para depois — quando sobra, quando der.
Dívidas, saúde, educação, moradia
Esses são os quatro pilares que mais pressionam o orçamento familiar. Muitas vezes, os valores disponíveis no mês vão diretamente para o pagamento de boletos, mensalidades escolares, aluguel ou medicamentos.
Quando a renda é limitada, qualquer gasto fixo adicional precisa ser justificado com clareza — e o seguro, por falta de conhecimento, costuma ser descartado como supérfluo.
O ciclo da urgência financeira
Há uma espécie de efeito dominó: a falta de proteção gera vulnerabilidade. E essa vulnerabilidade, por sua vez, leva a decisões emergenciais mais caras, como empréstimos em caso de doenças ou imprevistos.
Sem seguro, o imprevisto sai do bolso. Com seguro, sai do plano. O problema é que, enquanto o foco está em apagar incêndios, ninguém se prepara para evitá-los.
Como conciliar proteção e planejamento
Conciliar responsabilidade com previsibilidade é possível — mesmo com pouco dinheiro. O segredo está em compreender o valor do seguro e adaptá-lo à sua realidade, sem esperar o “momento certo”.
Avaliar riscos e consequências da falta de proteção
Antes de descartar o seguro, é importante refletir: o que aconteceria se algo me impedisse de continuar trabalhando amanhã?
A quem recairiam os custos? A ausência do seguro não elimina os riscos — apenas os transfere para quem fica. Avaliar essas consequências ajuda a enxergar a proteção como um compromisso com quem se ama.
Começar com planos básicos pode ser um bom caminho
O seguro de vida não precisa começar com valores altos. Existem planos simples, com coberturas essenciais, que cabem no bolso e já oferecem segurança mínima em caso de imprevistos.
Começar pequeno é melhor do que adiar indefinidamente. Além disso, é possível aumentar a cobertura conforme a estabilidade financeira evolui.
A importância da educação financeira na mudança de mentalidade
Nem sempre o problema é a condição financeira em si, mas a falta de informações e entendimento sobre o assunto.
Quando as pessoas compreendem o papel do seguro de vida na proteção patrimonial e familiar, a contratação deixa de ser vista como gasto e passa a ser enxergada como investimento em estabilidade emocional e financeira.
Com mais acesso à educação financeira, cresce também a capacidade de tomar decisões melhores — incluindo o entendimento de que planejar não é luxo, é necessidade. A cultura da proteção precisa ser estimulada desde cedo para que o seguro deixe de ser uma ideia distante e se torne um pilar básico da vida adulta.
Outras prioridades sempre existirão, mas algumas decisões não podem esperar. O seguro de vida é uma dessas escolhas que, mesmo com pouco, pode fazer muito. Ao olhar para o presente, vale lembrar: o futuro começa agora.
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Aline Pereira da Silva
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