Conflitos no Oriente Médio expõem vulnerabilidades globais e acendem alerta para empresas brasileiras sobre sucessão e blindagem patrimonial

17/06/2025 16h12 - Atualizado há 16 horas
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Os recentes confrontos entre Israel e Irã, deflagrados após ataques aéreos coordenados e uma retaliação intensa com mísseis e drones, reacenderam a instabilidade no Oriente Médio. O conflito, que já deixa centenas de mortos e impacta rotas comerciais, não se limita à geopolítica local: as repercussões econômicas são globais — e o Brasil não passa ileso.

 

Empresas brasileiras, especialmente aquelas com cadeias de suprimento internacionais ou que dependem da estabilidade nos preços de commodities como o petróleo, já sentem os reflexos do agravamento da tensão. Aumento do custo logístico, oscilações cambiais, insegurança jurídica e retração de investimentos compõem um cenário que exige cautela e estratégia empresarial.

 

Mas há uma lição estrutural e muitas vezes negligenciada por empresários brasileiros: a importância da sucessão e da governança empresarial sólida em tempos de crise.

 

Em tempos de crise global, empresas com estruturas frágeis de governança ou dependentes de lideranças centralizadas correm mais riscos. Para os especialistas Ana Franco Toledo e Ricardo Dosso, sócios do escritório Dosso Toledo Advogados, esse tipo de cenário escancara a urgência de planejamento sucessório e de blindagem patrimonial:

 

“A guerra no Oriente Médio é mais um lembrete de que os choques externos não escolhem hora para acontecer. As empresas brasileiras precisam ter planos estruturados para que sua continuidade não dependa apenas de uma figura central ou da estabilidade econômica”, afirma Ana Franco Toledo.

 

“A sucessão empresarial é um processo que precisa ser técnico, jurídico e emocionalmente bem conduzido. Crises como a atual mostram o quão vulnerável pode estar uma organização familiar sem regras claras ou sem proteção de seus ativos”, completa Ricardo Dosso.

 

De acordo com os advogados, empresas que possuem, acordos de sócios bem desenhados, holdings patrimoniais estruturadas, regras claras de transição de poder e governança com participação técnica, além da familiar, estão mais preparadas para reagir a mudanças bruscas de cenário — seja por conflitos internacionais, crises sanitárias, desastres ambientais ou mortes inesperadas de líderes empresariais.

 

“É comum vermos negócios desmoronarem ou perderem competitividade porque o fundador não preparou a próxima geração para tomar decisões em momentos críticos. E quando há urgência, as disputas judiciais e societárias se intensificam”, alerta Ricardo Dosso.

 

O momento atual tem levado empresários brasileiros a procurarem escritórios especializados em reestruturação societária e proteção patrimonial, como é o caso do Dosso Toledo Advogados. A meta: garantir a perenidade da empresa independentemente do cenário externo.

 

“Em nossa atuação, temos cada vez mais empresários buscando não apenas o planejamento sucessório, mas também ferramentas de blindagem que protejam o patrimônio pessoal, o capital da empresa e a harmonia da família”, explica Ana Franco Toledo.

 

 


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