Manter o sorvete em condições ideais de consumo, com textura e sabor preservados, é um desafio logístico que exige controle específico de temperatura em todas as etapas da cadeia de distribuição. Para evitar perdas e garantir segurança alimentar, fabricantes e distribuidores investem em sistemas de refrigeração de alta precisão, que evitam oscilações térmicas desde a produção até o ponto de venda.
Soluções como as desenvolvidas pela Thermo King, empresa especializada em controle de temperatura para transporte, têm sido adotadas por empresas do setor para manter a chamada “cadeia de frio” ininterrupta, essencial para produtos congelados. “Quando se trata de alimentos sensíveis como sorvetes, qualquer variação pode afetar o produto final. Por isso, a tecnologia precisa garantir estabilidade térmica do início ao fim da jornada”, afirma Felipe Augusto Pinto, Executivo de Vendas Sr. da Thermo King.
Como funciona a cadeia de frio do sorvete
Na fase de produção, sistemas de refrigeração industrial mantém o sorvete em temperaturas ideais até o carregamento. A etapa de transporte é uma das mais críticas: aberturas frequentes de portas durante entregas urbanas, por exemplo, podem comprometer a integridade do produto. Tecnologias como o TracKing™, que permite monitoramento em tempo real, ajudam a identificar e corrigir variações imediatamente.
Durante a distribuição, veículos e câmaras frias equipados com isolamento reforçado e sistemas como o standby elétrico garantem que o produto continue congelado mesmo quando o motor do caminhão está desligado. Sistemas de descongelamento automático também evitam o acúmulo de gelo nos equipamentos, mantendo o desempenho.
Monitoramento remoto e prevenção de falhas
Além do controle térmico, os equipamentos mais modernos oferecem funcionalidades como o Optiset™, que ajusta configurações específicas para produtos sensíveis, e alertas de desvio de temperatura. Ferramentas de diagnóstico remoto e checagem prévia ("Pre Trip") aumentam a confiabilidade das operações, prevenindo falhas antes mesmo de os veículos saírem da base.
“A precisão no controle térmico garante, não só a qualidade do produto, mas também a segurança alimentar. Cada etapa precisa ser monitorada e ajustada em tempo real para evitar perdas e manter a confiança do consumidor”, afirma Felipe.
Mais automação e sustentabilidade
Com o avanço da Internet das Coisas (IoT) e da Inteligência Artificial, o setor logístico já vislumbra soluções preditivas, capazes de antecipar falhas e otimizar rotas em tempo real. Tecnologias de rastreamento por blockchain e veículos refrigerados elétricos com baixo impacto ambiental também estão no horizonte das empresas.
A expectativa é que essas inovações tornem a cadeia de frio ainda mais eficiente, garantindo a entrega de produtos com qualidade, segurança e menor impacto ambiental.
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SARAH ABRÃO CARDOSO
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