Golpes em concursos públicos crescem em 2025 e acende alerta entre candidatos

Advogado especialista Max Kolbe orienta sobre cuidados para evitar fraudes em inscrições e promessas de aprovação

PREZZ COMUNICAçãO
09/09/2025 17h55 - Atualizado há 10 horas
Golpes em concursos públicos crescem em 2025 e acende alerta entre candidatos
Divulgação Max Kolbe

O aumento de denúncias de fraudes e golpes envolvendo concursos públicos em 2025 preocupa candidatos e autoridades. Apenas no caso do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), o governo já removeu 25 sites e perfis falsos que simulavam inscrições oficiais, cobrando taxas indevidas e coletando dados pessoais dos inscritos.

A Advocacia-Geral da União (AGU) também notificou o Google para retirar anúncios fraudulentos e fornecer informações de anunciantes à Justiça, após identificar tentativas de estelionato eletrônico. Em paralelo, operações policiais têm desarticulado esquemas em concursos regionais, como a Operação Ludificatum, que cumpriu 12 mandados de busca em quatro estados (GO, MT, MS e PR) para investigar fraudes em editais, aplicação de provas e correções.

No interior de São Paulo, outro caso recente levou à prisão de dois homens suspeitos de aplicar golpes por meio de falsos concursos, que vitimaram mais de 640 pessoas. As vítimas eram atraídas por editais fictícios e induzidas a pagar taxas via QR Code em sites falsificados.

Especialista alerta para cuidados básicos
Para o advogado Maximiliano Kolbe Nowshadi Santos (Max Kolbe), especialista em Direito Administrativo, a vulnerabilidade dos candidatos exige atenção redobrada.

“Concurso público é regido por regras de legalidade e impessoalidade. Não existe aprovação garantida: qualquer promessa nesse sentido é fraude. O candidato precisa estar tão atento ao estudo quanto à sua segurança”, afirma.

Entre os cuidados recomendados, Kolbe destaca:

  • Conferir sempre o edital e inscrições em canais oficiais, como Diário Oficial e sites de bancas organizadoras reconhecidas;

  • Desconfiar de promessas fáceis e de páginas que prometem aprovação ou vantagem competitiva;

  • Verificar se o endereço eletrônico do concurso utiliza domínio oficial, geralmente terminado em “.br”;

  • Não compartilhar dados pessoais em links ou grupos suspeitos;

  • Registrar ocorrência e acionar órgãos de controle em caso de suspeita, como Ministério Público, Polícia Federal e plataforma Fala.BR, da Controladoria-Geral da União (CGU).

Pressão sobre a base da pirâmide
Com mais de 2,1 milhões de inscritos no CPNU e a expansão de concursos federais e estaduais, os especialistas destacam que o momento exige vigilância. “A informação correta e a cautela são as principais defesas do candidato. O golpe não prejudica apenas o bolso, mas também o sonho de ingressar no serviço público”, conclui Max Kolbe.


 


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SUENIA MICHELLE QUEIROZ DANTAS
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FONTE: Prezz Comunicação
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