Tarifa Zero: temendo impacto negativo ao principal gerador de empregos e renda da cidade, CDL/BH solicita a vereadores rejeição de projeto

Para a entidade, o projeto de lei precisa de análise mais aprofundada, projeções dos custos, cálculos de viabilidade e consideração de reflexos jurídicos e econômicos. “O projeto de lei não enfrenta todos esses desafios e, por isso, pode ser insuficiente”, pontua presidente

CDL/BH - ASSESSORIA DE IMPRENSA
02/10/2025 15h21 - Atualizado há 1 dia
Tarifa Zero: temendo impacto negativo ao principal gerador de empregos e renda da cidade, CDL/BH solicita a
Adão de Souza/PBH
 

A Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), entidade que representa cerca de 13 mil empresas do setor de comércio e serviços na cidade, acompanha com proximidade e atenção o debate em torno do Projeto de Lei 60/2025, que prevê um modelo de tarifa zero no transporte público e coletivo da capital mineira. 

A entidade reconhece a importância das discussões sobre o transporte público e valoriza a mobilização da sociedade para colocar em evidência a pauta da mobilidade urbana, fundamental para o desenvolvimento da nossa cidade. No entanto, entende que o projeto de lei apresentado requer uma análise mais aprofundada, considerando que o atual formato vincula o custeio do sistema de transporte ao número de empregados, propondo uma substituição ao sistema de vale-transporte, mas de forma que irá onerar o contratante. 

“É necessário avaliar com cuidado os dados apresentados, realizar os cálculos de viabilidade e considerar todos os impactos jurídicos e econômicos”, alerta o presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva.

Para que a discussão em torno do projeto seja aprofundada e, de fato, contemple as necessidades da cidade sem causar danos ao setor que mais emprega e gera 70% do PIB da capital, a CDL/BH solicitou aos vereadores por meio de um ofício, enviado no último dia 30, que o projeto não seja aprovado no atual formato e proposta. 

“Aumentar a carga tributária das empresas pode desestimular negócios a se instalarem na cidade, afetando a atração de investimentos, a geração de empregos e o desenvolvimento econômico local. Antes de decidir quem paga a conta, é preciso discutir como melhorar o sistema: mais integração com a Região Metropolitana, menos atrasos, mais segurança, modernização da frota e transparência na gestão. Só assim teremos soluções equilibradas, sustentáveis e que realmente atendam à população”, pondera Souza e Silva.

O dirigente destaca ainda que esses são os elementos que precisam estar no centro das discussões sobre o futuro da mobilidade na capital. “O projeto de lei não enfrenta todos esses desafios e, por isso, pode ser insuficiente para promover as melhorias estruturais que o transporte público da capital necessita. Existem pareceres técnicos da Câmara Municipal, da Procuradoria-Geral do Município e decisões judiciais que apontam possíveis inconstitucionalidades nessa proposta no formato atual”, afirma.

Por fim, a CDL/BH reconhece a urgência da discussão a respeito do sistema de mobilidade da capital, sendo necessária a continuidade das discussões e propostas de melhoria para o sistema. 

“Estamos abertos ao diálogo com o Legislativo e o Executivo e dispostos a colaborar na busca de soluções que tornem o transporte público mais acessível e eficiente, sempre em benefício da população”, conclui o presidente.


 

Notícia distribuída pela saladanoticia.com.br. A Plataforma e Veículo não são responsáveis pelo conteúdo publicado, estes são assumidos pelo Autor(a):
MARIA CRISTINA GOMES REIS
[email protected]


FONTE: https://www.cdlbh.com.br/imprensa/tarifa-zero-temendo-impacto-negativo-ao-principal-gerador-de-empregos-e-renda-da-cidade-cdl-bh-solicita-a-vereadores-rejeicao-de-projeto/
Notícias Relacionadas »
Comentários »
Comentar

*Ao utilizar o sistema de comentários você está de acordo com a POLÍTICA DE PRIVACIDADE do site https://avozderibeirao.com.br/.
Fale pelo Whatsapp
Atendimento
Precisa de ajuda? Fale conosco pelo Whatsapp