19/07/2022 às 07h00min - Atualizada em 19/07/2022 às 07h00min

Dia Mundial do Cérebro: data reforça a importância em cuidar da boa saúde do órgão

Celebrado anualmente em 22 de julho, o Dia Mundial do Cérebro tem como objetivo a realização de ações que busquem promover a saúde desse órgão vital, além de exaltar formas de prevenção contra diversos tipos de doenças. De acordo com o neurocirurgião Dr. Eduardo Quaggio, é imprescindível que, acima de tudo, o cérebro se mantenha ativo, sempre desenvolvendo habilidades e aprimorando funções cognitivas a fim de contribuir para uma melhor qualidade de vida.
“Logo, raciocinar, pensar, entender os próprios sentimentos e manter o restante do corpo em movimento são algumas formas de manter o cérebro ativo e em constante aprendizado. Uma alimentação balanceada, e que evite produtos açucarados, fast food, frituras, proteínas processadas e gordura trans, também é essencial para fortalecer a função cognitiva e até mesmo melhorar questões de memória”, comenta o neurocirurgião.
Dr. Eduardo ainda aproveita a data para explicar que ao trabalhar com informações e carregar a responsabilidade de coordenar diversas funções, como comportamentos, emoções, linguagem, consciência e memória – ao ser afetado por alguma doença, o cérebro consequentemente compromete todo o funcionamento do corpo humano. “Entre os principais problemas estão a Doença de Alzheimer, a Doença de Parkinson, a enxaqueca e a epilepsia.”
Enquanto o Alzheimer tem como principal característica a perda de memória, e o Parkinson os tremores e rigidez muscular, a enxaqueca é vista como uma forma mais agressiva da dor de cabeça e a epilepsia geralmente provoca contrações musculares, convulsões e perda de percepção. “Por apresentarem sintomas diversos, geralmente muito próprios de cada enfermidade, o ideal é que o paciente procure a ajuda de um médico especializado ao aparecimento de quaisquer aspectos que prejudiquem o funcionamento do cérebro”, orienta Dr. Eduardo.
Já os tratamentos também costumam variar, com alguns casos demandando apenas o acompanhamento médico e o uso de terapias medicamentosas. Porém, alguns pacientes, em qualquer uma das enfermidades em questão, podem até mesmo necessitar de cirurgias invasivas para reverter quadros mais graves.
“Dessa forma, é imprescindível que os cuidados com o cérebro sejam administrados por um profissional adequado, afinal, trata-se de uma região sensível e complexa, que demanda um indispensável conhecimento dos problemas que podem interferir em seu funcionamento, assim como dos reais tratamentos necessários para a cura ou controle de doenças. Lembrando ainda que os pacientes nunca devem se automedicar, independente de qual seja a situação”, alerta Quaggio.

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