A beleza feminina tem sido celebrada ao longo dos séculos, mas o conceito do que é considerado atraente em uma mulher está sujeito à moda dominante, cultura, etnicidade e preferências individuais. Porém, estudos literários, comandados por importantes universidades americanas, Universidades do Texas, em Austin, e da Universidade de Harvard, mostram que ao longo de três séculos a cintura fina foi consistentemente elogiada como símbolo de beleza feminina, tanto na literatura inglesa quanto asiática. Isso se deve à associação intuitiva entre cintura fina, boa saúde e fertilidade, que são traços desejáveis na perspectiva evolutiva.
Em um estudo abrangente, os cientistas analisaram séculos de literatura em inglês, poesia chinesa e épicos indianos em busca de descrições de beleza feminina e descobriram que a cintura fina era amplamente enaltecida, superando até mesmo os seios, nádegas e coxas, consideradas zonas erógenas primárias. A literatura revelou que tanto escritores asiáticos quanto britânicos intuíam a conexão entre saúde e beleza, mesmo sem o conhecimento médico moderno. A pesquisa mostrou que a cintura fina é percebida como um indicador de boa saúde e fertilidade, fatores que são instintivamente avaliados pelos homens como sinais de potencial para uma reprodução bem-sucedida e perpetuação dos genes.
Isso nos leva a Idade Média e até os anos 1960, quando as mulheres se apertavam em espartilhos, sem nenhum conforto para garantir o visual considerado padrão e bonito. O cirurgião plástico André Oliveira - considerado um dos três melhores do Brasil, que é sócio fundador da Unique Medic e Spa em Uberlândia (MG), explica que hoje em dia é possível conquistar a tão sonhada e desejada cintura fina sem tanto sofrimento, com técnicas cirúrgicas eficazes e totalmente seguras.
O médico explica que entende quando as pacientes dizem que desfilar de roupas justas e biquínis sem medo, à autoestima, principalmente pelos padrões culturais. Ele relata que em busca da cintura de Barbie muitas pacientes revelam já ter passado por dieta, exercícios, tratamentos estéticos, cintas modeladoras, até mesmo massagens modeladoras e cremes redutores, mas não conquistaram resultados satisfatórios.
Para estes casos, ele explica que a solução está na remoção de costelas. Ele explica que na cirurgia de retirada de costela, os dois últimos pares, chamados de costelas flutuantes, são removidos. "Esses ossos terminam dentro da musculatura da parede abdominal lateral e a sua remoção é feita com segurança, desenhando uma cintura mais estreita", explica André Oliveira.
O cirurgião detalha que a recuperação pode ser um pouco longa, mas que a cirurgia é totalmente segura e os resultados promissores De acordo com ele, com a remoção, uma nova silhueta é moldada, mais próxima do ideal sonhado. Algumas celebridades como Tati Quebra-Barraco e Carol Miranda já aderiram ao procedimento, demonstrando que é possível alcançar esse anseio de forma segura.
Porém, é importante lembrar que a cirurgia é um procedimento sério. Cuidados pós-operatórios são essenciais para uma cicatrização adequada e para a manutenção dos resultados. Como sempre, é importante consultar um profissional qualificado antes de tomar a decisão final.