Por Guilherme Lorenzetti*
E por falar em 2007, precisamos destacar um outro acontecimento importante daquele ano. No dia 29 de junho, Steve Jobs, cofundador da Apple, apresentava oficialmente o primeiro iPhone — um lançamento que não apenas revolucionou a indústria da tecnologia, mas também a forma como nos relacionamos, como ouvimos música e até mesmo como lemos (ou deixamos de ler).
Em seis edições da pesquisa, essa foi a primeira vez que o número de não leitores superou o de leitores, isto é, aquele que leu um livro ou pelo menos parte de um livro nos últimos três meses anteriores à pesquisa. Ainda de acordo com os dados do Ipec, quase 80% dos entrevistados usam o tempo livre na internet e em aplicativos como WhatsApp, Telegram e de redes sociais.
No entanto, os dispositivos móveis não devem ser vistos apenas como vilões dessa história — eles são grandes aliados da leitura e do aprofundamento do material. É nessa equação que entra o conceito da Bíblia Filament, uma proposta de integrar os meios analógico (a Bíblia impressa) e digital (o aplicativo Filament). O app lançado pela Mundo Cristão em parceria com a Tyndale — uma das principais editoras de Bíblias dos EUA —, está alinhado a pesquisas recentes que mostram: qualquer conteúdo é mais bem assimilado quando lido na versão impressa.
A proposta é integrar a leitura da Bíblia impressa com recursos digitais do aplicativo Filament, que sincroniza conteúdos como notas, mapas, vídeos e áudio com a página impressa. Sim, é possível oferecer um recurso interativo que permite às novas gerações — acostumadas à velocidade e à conectividade — explorar a Bíblia de maneira dinâmica e, ao mesmo tempo, valorizar a leitura silenciosa e contemplativa das Escrituras. A Bíblia Filament combina inovação e tradição, oferecendo às novas gerações uma forma dinâmica de explorar as Escrituras.