Por David Florim - youtube.com/espiritismopelomundo
Todos nós, invariavelmente, encaramos problemas, seja de ordem moral ou espiritual. Em 2010 eu estava afastado do Espiritismo, pois anos antes, passei a ver muitos vultos, o que me assustou e me distanciou das casas espíritas.
Porém, cólicas renais severas e cirurgias espirituais me devolveram à seara espírita. Nunca mais saí, contudo, enxergava naquelas pedras renais uma forma de advertência para que eu voltasse no caminho que deveria percorrer.
Os anos passaram e eu me lembro de ter começado a fazer palestras e a trabalhar nos passes de determinada casa espírita. Era um roteiro seguro que em ficava feliz de seguir.
Contudo, em outubro de 2017, em um lindo trabalho de Evangelho no Lar, onde um grupo de determinado Centro de São Paulo esteve em minha casa, minha saudosa tia se manifestou, dizendo que gostaria de dizer várias coisas, mas que não podia.
Fiquei intrigado. Menos de dois meses depois, contudo, minha esposa, então grávida, sofreu com pressão alta e a filhinha nasceu antes do tempo previsto, vivendo a última existência apenas dois breves dias.
Não preciso dizer que os meses seguintes foram de inúmeras provações. Todavia, posso asseverar, que enfrentei tudo aquilo com estranho equilíbrio, apesar da saudade. Percebi que aqueles cálculos renais de 2010, naquele instante faziam sentido, pois não fossem eles, eu talvez não voltasse aos centros espíritas, não faria palestras e não estudaria, o que faria com que o enfrentamento daqueles desafios pós-desencarne da primeira filhinha, fosse muito mais difícil.
Percebi que as pedras nos rins foram presentes de Deus. Depois daquilo, nunca mais questionei outros dissabores que enfrentei, pois sabia que um dia, tudo aquilo me seria explicado.