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Manter o orçamento em ordem pode ser um verdadeiro desafio para muitas famílias, que costumam ter mais despesas ao longo do ano.
Para dar conta de tudo, é necessário ter um planejamento financeiro e organização. Mas,
em alguns períodos do ano, as famílias podem ter mais contas para pagar, o que dificulta a organização e faz com que muita gente não consiga mais controlar o orçamento.
O começo do ano, por exemplo, é um desses períodos onde as despesas a mais, como impostos, matrículas, material escolar e renovação do seguro podem pesar no orçamento.
Apesar das dificuldades, ainda, sim,
é possível mudar esse cenário e ter mais controle do orçamento financeiro da família. Neste artigo, você confere 4 dicas para controlar o orçamento e alternativas para quando as contas apertaram.
Quais são as principais despesas familiares no começo do ano?
O início do ano é marcado por diversas despesas a mais que as famílias precisam dar conta. A meutudo, fintech de crédito eficiente, realizou uma pesquisa com os leitores do seu blog para entender quais despesas são comuns neste período.
Segundo a pesquisa, cerca de
29% dos brasileiros têm gastos com IPTU e IPVA, assim como o licenciamento de veículos e reajustes de aluguel.
Por outro lado, cerca de
9% tem gastos com matriculados e material escolar, como se observa no gráfico abaixo:
Esses dados refletem um padrão comum no orçamento das famílias brasileiras, onde tributos e encargos fixos representam um impacto significativo logo no início do ano.
Diante desse cenário, muitas pessoas recorrem a diferentes estratégias para manter o orçamento sob controle, incluindo renegociação de pagamentos, cortes de gastos e, em alguns casos, a busca por linhas de crédito que ofereçam condições favoráveis.
Dicas para controlar orçamento familiar em 2025
Controlar o orçamento familiar é essencial para garantir estabilidade financeira. A seguir, separamos 4 estratégias eficazes para gerenciar as finanças domésticas.
1. Faça um levantamento das despesas
O primeiro passo para um controle financeiro eficaz é
registrar todas as despesas da família.
Isso inclui gastos fixos, como aluguel, contas de serviços e prestações, bem como despesas variáveis, como alimentação, lazer e transporte.
Utilizar ferramentas como planilhas ou aplicativos de finanças pessoais podem facilitar esse processo.
Ao ter uma visão clara de para onde o dinheiro está indo, é possível identificar áreas onde cortes podem ser feitos ou ajustes são necessários.
2. Crie um orçamento mensal
Com base no levantamento das despesas, elabore um orçamento mensal que distribua a renda de acordo com as necessidades e prioridades da família. Para facilitar, você pode usar a regra 50/30/20, onde:
- 50% do salário é para gastos essenciais, como moradia, alimentação e transporte
- 30% para despesas pessoais e lazer
- 20% para poupança e investimentos
Essa metodologia ajuda a equilibrar os gastos e direcionar recursos para objetivos financeiros de longo prazo.
3. Mantenha um fundo de emergência
Estabelecer uma reserva financeira é crucial para lidar com imprevistos, como despesas médicas inesperadas ou reparos urgentes na casa.
O ideal é que esse fundo
cubra de três a seis meses das despesas essenciais da família. Construir essa reserva requer disciplina e pode ser feito através de contribuições mensais consistentes, priorizando a segurança financeira.
4. Peça descontos e melhores condições de pagamento
Ao realizar compras significativas ou contratar serviços, sempre busque negociar descontos ou condições de pagamento mais favoráveis.
Muitas empresas estão dispostas a
oferecer descontos para pagamentos à vista ou parcelamentos sem juros.
Além disso, revisar assinaturas e serviços recorrentes pode revelar oportunidades de economia, seja cancelando serviços não utilizados ou renegociando contratos existentes.
As contas apertaram, e agora?
Se, mesmo com o planejamento, as despesas superarem a renda disponível, é importante conhecer as opções de crédito que podem auxiliar nesse momento.
Existem modalidades de empréstimo que oferecem
condições vantajosas, ajudando a custear as despesas familiares enquanto possuem juros baixos ou até
opções que não geram parcelas mensais.
A seguir você conhece algumas dessas opções:
- Pix parcelado: algumas instituições financeiras oferecem a possibilidade de parcelar pagamentos via Pix, permitindo que o usuário divida o valor de uma compra em várias parcelas diretamente pelo aplicativo bancário
- Empréstimo consignado INSS: disponível para aposentados e pensionistas do INSS, essa modalidade de crédito desconta as parcelas diretamente do benefício, geralmente com taxas de juros mais baixas
- Antecipação saque-aniversário: trabalhadores que optaram pelo saque-aniversário do FGTS podem antecipar parcelas desse benefício acessando juros baixos e um crédito que não gera parcelas mensais. O valor é descontado diretamente do Fundo
- Consignado privado: voltado para trabalhadores do setor privado com carteira assinada, o consignado desconta o valor da parcela diretamente do salário, garantindo taxas de juros menores e mais tempo de pagamento
O Consignado privado é uma modalidade que está passando por mudanças. O governo planeja reformular o crédito
para eliminar a necessidade de convênios entre empresas e instituições financeiras. Isso permitirá que os trabalhadores solicitem o crédito diretamente pelo aplicativo da Carteira de Trabalho Digital, tornando ele
mais acessível. Nessa plataforma, será possível receber propostas de diversas instituições e escolher a mais vantajosa.
Para contratar, é necessário ter margem consignável disponível, que poderá ser de
até 35% do salário líquido, com possibilidade de
parcelamento em até 84 vezes*. * Consulte as condições de parcelamento na instituição financeira
Antes de optar por qualquer modalidade de crédito, é fundamental avaliar as condições oferecidas, como taxas de juros, prazos de pagamento e o impacto das parcelas no orçamento mensal.
O uso consciente do crédito evita o endividamento excessivo e contribui para a saúde financeira a longo prazo.
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Aline Pereira da Silva
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