Empreendedorismo e networking feminino ganham força em Belo Horizonte: conexões entre mulheres impulsionam negócios e autonomia econômica

Eventos, coletivos, negócios entre mulheres crescem na capital mineira

PATRICK BRYAN FERREIRA NASCIMENTO BACKSTAGE ASSESSORIA
30/06/2025 12h16 - Atualizado há 4 horas
Empreendedorismo e networking feminino ganham força em Belo Horizonte: conexões entre mulheres impulsionam
Paloma Scarpa

O crescimento do empreendedorismo feminino em Belo Horizonte tem sido acompanhado por uma expansão estratégica: a criação de redes de apoio e networking voltadas exclusivamente para mulheres. Essas conexões têm se mostrado fundamentais para o fortalecimento de negócios liderados por mulheres em diferentes áreas, da gastronomia à tecnologia.

De acordo com dados do Sebrae Minas, mulheres já representam 34% dos empreendedores em atividade no estado, e esse número segue em ascensão. Na capital mineira, iniciativas como a Criative Chá, iniciativa da agência Rosa Chá, onde reúnem empreendedoras de diversos perfis, promovendo trocas, mentorias e oportunidades de negócios.

“Quando mulheres se conectam entre si, o impacto vai além do lucro. O networking feminino fortalece a autoestima, amplia repertórios e ajuda a romper o isolamento que muitas empreendedoras enfrentam, especialmente aquelas de periferias ou que empreendem sozinhas”, explica Paloma Scarpa, fundadora da Rosa Chá. 

O avanço das políticas públicas voltadas à inclusão produtiva das mulheres também tem impulsionado esse cenário. Em 2024, a Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, lançou o programa “Elas Empreendem”, que oferece capacitação gratuita, acesso a microcrédito e suporte para regularização de pequenos negócios femininos.

Ainda assim, os desafios permanecem: segundo o Sebrae, 58% das mulheres empreendedoras ainda enfrentam dificuldades de acesso a capital de giro e crédito, além de desigualdades na divisão do trabalho doméstico, o que impacta diretamente a produtividade e a estabilidade dos negócios femininos.

“Mais do que incentivar o empreendedorismo, é preciso criar ambientes onde mulheres se sintam seguras para crescer, errar, recomeçar e conquistar espaço. E isso se constrói com rede, com escuta e com políticas públicas consistentes”, afirma Paloma. 

A aposta no networking feminino mostra que o empreendedorismo das mulheres não é apenas uma saída econômica, mas também uma ferramenta de emancipação e transformação social feita, cada vez mais, em coletivo.


 

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