"Dançando o Haka": espetáculo inclusivo do Instituto Entre Rodas

“Dançando o Haka” não é apenas um espetáculo: é um manifesto cênico por uma sociedade mais acessível, sensível e plural.

SAMANTHA DI KHALI
11/04/2025 12h09 - Atualizado há 16 horas
Dançando o Haka: espetáculo inclusivo do Instituto Entre Rodas
Divulgação

Projeto une esporte, arte e acessibilidade em uma jornada transformadora pelo Brasil e pelo mundo

O Instituto Entre Rodas acaba de conquistar mais uma importante vitória para a cultura e inclusão no Brasil: a aprovação do projeto "Dançando o Haka" na Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet). Trata-se de um espetáculo cênico inclusivo que combina dança adaptada, expressão corporal, performance e rituais contemporâneos, protagonizado por integrantes das equipes Drakkar (rugby em cadeira de rodas) e Haka (paraciclismo), ambas ligadas ao Instituto.

A proposta vai além dos palcos. O projeto prevê 10 apresentações nacionais e internacionais, participação em 3 festivais de dança e cultura inclusiva, 10 oficinas práticas de movimento voltadas para pessoas com deficiência e o público em geral, além de 5 palestras educativas sobre inclusão, acessibilidade e cultura acessível. Tudo com plena acessibilidade comunicacional e física, incluindo intérprete de Libras, audiodescrição e espaços acessíveis.

“Dançando o Haka promove a conexão entre a cultura e a dança adaptada, sensibilizando o público para a diversidade e valorizando a potência expressiva das pessoas com deficiência. É arte com propósito, com corpo, com identidade”, afirma Eliane Lemos, fundadora e diretora executiva do Instituto Entre Rodas.

Dos campos ao palco

Inspirado na energia dos haka – rituais de Maori que se tornaram mundialmente conhecidos por seleções esportivas como a de rugby da Nova Zelândia – o espetáculo ressignifica esse símbolo de força e pertencimento para falar de superação, resistência e arte.

Os atletas do projeto Drakkar Quad Rugby, como o premiado Bruno Landgraf, e os paraciclistas do Gold Spider Team, equipe idealizada pelo triatleta paralímpico Fernando Aranha, participam ativamente das performances. Juntos, eles constroem uma narrativa cênica que desafia estigmas e mostra que corpos diversos têm potência estética, política e poética.

Impacto e reconhecimento

A proposta surge em um momento de consolidação das ações do Instituto Entre Rodas no cenário da cultura inclusiva. Em 2024, as equipes do Drakkar e da Dança Entre Rodas participaram de diversas atividades de impacto, como apresentações públicas na Rodoviária do Tietê e no Centro de Treinamento Paralímpico, com grande adesão do público e reconhecimento da mídia, como no programa É de Casa, da TV Globo​.

Além disso, o Instituto mantém um compromisso contínuo com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) e com a Lei Brasileira de Inclusão, promovendo ações transformadoras para crianças, jovens e mulheres com deficiência. Em seus projetos, a cultura se entrelaça com o esporte, a sustentabilidade e os direitos humanos​

“A dança é uma linguagem de empoderamento e expressão. Ao reunir atletas com deficiência em cena, mostramos que a inclusão é movimento, é arte viva”, complementa Fernando Aranha, diretor esportivo do Instituto.

A arte que conecta e transforma

“Dançando o Haka” não é apenas um espetáculo: é um manifesto cênico por uma sociedade mais acessível, sensível e plural. O público poderá acompanhar as apresentações e oficinas por todo o Brasil, com metade das ações gratuitas ou a preços populares, garantindo democratização do acesso à cultura.

Para acompanhar as datas e locais das apresentações, basta seguir o Instituto nas redes sociais @ientrerodas e acessar o site oficial: www.entrerodas.org.

 


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