Com a presença de público, jornalistas e autoridades, como Joelma Gonzaga, secretária do Audiovisual, Eliane Parreiras, secretária de Cultura de Belo Horizonte, e Leônidas Oliveira, secretário de Cultura e Turismo de Minas Gerais, a cerimônia celebrou as duas décadas do evento e frisou sua missão de promover a preservação, história e educação audiovisual.
A abertura oficial foi declarada por Joelma Gonzaga, que destacou a relevância da CineOP como marco nas discussões que adota. A secretária desembarcou da Nigéria, onde assinou acordos de coprodução em nome do governo brasileiro, e enfatizou a importância de salvaguardar o patrimônio cinematográfico. “A preservação é um pilar fundamental do nosso audiovisual, e a CineOP é essencial para essa missão”, afirmou.
A abertura seguiu com a entrega do Troféu Vila Rica de Preservação ao professor João Luiz Vieira, da Universidade Federal Fluminense (UFF). Reconhecido por sua trajetória de 40 anos na formação de cineastas e críticos, João é figura onipresente em anos de mostra.
O professor Rafael de Luna Freire, ao apresentar o homenageado, destacou sua influência transformadora: “João ensinou milhares de pessoas a fazer filmes, a escrever livros e críticas, a amar o cinema brasileiro”. Emocionado, João dedicou o prêmio aos alunos presentes, “que apontam para o futuro do cinema e da preservação”.
O Troféu Vila Rica de Educação foi entregue à professora Maria Angélica dos Santos, celebrada por sua dedicação à alfabetização audiovisual. A curadora Adriana Fresquet a descreveu como “uma fada que coloca as crianças em contato com o cinema” e exaltou o trabalho de Maria Angélica na formação de novas gerações.
A homenageada, frequentadora da CineOP desde 2008 nos Encontros de Educação, reconheceu a importância da mostra: “Este evento é fundamental para construir, juntos, políticas de educação audiovisual que transformam vidas.”
Por fim, foi entregue o Troféu Vila Rica à atriz Marisa Orth, homenageada pela temática do humor feminino no cinema brasileiro. No palco estiveram seu filho e a cineasta Anna Muylaert, parceira de vários trabalhos.
Orth exaltou o cinema como espaço essencial de construção de sua carreira. “Ser reconhecida como artista e fazer parte de um evento tão importante é um sonho realizado”, exaltou.
A noite ganhou um tom festivo quando Marisa Orth cantou “Todas as Mulheres do Mundo”, de Rita Lee, enquanto a atriz Inês Peixoto, uma das apresentadoras, enumerava nomes do passado e do presente de mulheres comediantes na história do audiovisual brasileiro.
A 20ª CineOP segue até 30 de junho com uma programação gratuita de 144 filmes, debates, oficinas e atrações artísticas.
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VALERIA MAGNABOSCO BLANCO
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