25/06/2023 às 07h00min - Atualizada em 25/06/2023 às 07h00min

Dia Mundial do Vitiligo visa combater o preconceito contra a doença

Divulgação
Criado em 2011 pela Organização das Nações Unidas (ONU), o Dia Mundial do Vitiligo é celebrado anualmente em 25 de junho e tem como objetivo combater o preconceito e conscientizar a população sobre aspectos da doença. A dermatologista Dra. Natássia Pizani explica que o vitiligo é uma doença autoimune comumente genética, mas que possui causas ainda não totalmente estabelecidas.

“Caracterizada pela perda da coloração da pele, a condição causa lesões formadas pela diminuição ou ausência de melanócitos nos locais afetados, que são as células responsáveis pela formação da melanina, pigmento que da cor à pele. Embora não seja contagioso e não resulte em prejuízos à saúde física, os impactos do quadro na autoestima podem requerer acompanhamento psicológico”, comenta Dra. Natássia.
A especialista também explica que em geral, as manchas surgem inicialmente em extremidades como mãos, pés e dedos. “Existe ainda uma predileção por regiões periorificiais como nariz, boca, olhos e região genital por exemplo”.

Dra. Natássia também relata que há ciclos de perda de cor e épocas em que a doença se desenvolve um pouco mais, assim como períodos de total estagnação. “Esses ciclos ocorrem durante toda a vida do paciente, porém, a duração de cada ciclo e as áreas despigmentadas costumam se tornar maiores com o tempo”.
Já os tratamentos devem sempre ser discutidos com um dermatologista, com opções que incluem o uso de medicamentos capazes de induzir a repigmentação das regiões afetadas. Demais possibilidades incluem tecnologias como o laser, técnicas cirúrgicas ou até mesmo transplante de melanócitos. “Os resultados variam de um paciente para o outro, logo é imprescindível consultar um profissional qualificado para que haja um adequado diagnóstico e acompanhamento”, diz Dra. Natássia.

Atualmente, não existem formas de prevenção contra o vitiligo, contudo, devido a alta incidência de casos em que há um histórico familiar da doença, os parentes de indivíduos afetados pela condição podem realizar consultas periódicas com um dermatologista a fim de que haja uma detecção precoce do problema. “Pacientes já diagnosticados podem prevenir o surgimento de novas lesões não usando roupas apertadas e que provoquem atrito ou pressão sobre a pele. Diminuir a exposição ao sol e situações de estresse também são medidas eficientes”, orienta a especialista.

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