30/10/2024 às 09h40min - Atualizada em 30/10/2024 às 09h40min
Uma questão de escolha
Freepik Com frequência, ouvimos nas Casas Espíritas sobre a importância de sermos felizes. Alguns de nós, mais vezes, dada a frequência que cada um vai ao Centro de sua preferência.
Importante salientar que nós sabemos que a vida não cessa. A Espiritualidade se apresenta com frequência, e até mesmo aqueles que não se reconhecem como médiuns, não raro observam algo diferente, ou escutam vozes que ninguém mais ouve.
Como em um “Show de Truman”, somos observados o tempo todo. E vale lembrar que o elástico do espírita é mais fraco. Nós não temos tanta margem de erro assim.
Quando erramos, a consciência logo pesa. E isso é ótimo, pois nos força a errar menos.
O invisível nos observa. Nos cobra. Nos move. Nos faz aspirar o futuro, e não raro, nos ensina a levitar no presente, ao encontrar formas de enfrentamento de nossas dívidas.
Quem se ocupa em enxugar a lágrima do outro, não tem tempo para chorar – já dizia Joanna de Ângelis.
Quando nos concentramos menos em nós, nossa dor fica menor. Jerônimo Mendonça, certa feita, foi até o Chico acreditando-se estar por um fio, no limiar entre a vida e a morte. Chico disse a seguinte mensagem: “No seu caso, o fio é de aço, pois o trabalho no bem engrossa o fio da vida.”
Façamos o bem. Diante das tentações, busquemos a oração. Diante das dificuldades, encontremos alguma fuga psicológica eficaz (caridade, oração, livros, costura, jardinagem, corrida de rua, caminhada). Tudo isso nos afasta de obsessores e alivia os estresses diários.
Além disso, citando apenas os tormentos voluntários (aqueles que criamos sem sentido, seja por ambição ou raiva), é importante que a gente aprenda a olhar para baixo, agradecendo por tudo o que temos hoje. Já sobre a raiva, basta recordar que se há um presente, há também um passado, e talvez a raiva que o outro deposite sobre você na atualidade, tenha origens bem longínquas, com você no papel de algoz.
A felicidade está nas entrelinhas da vida. Está no simples. E não no peso excessivo que depositamos nos ombros, de forma voluntária, apenas para saciar nosso ego.
É preciso olhos para ver.