Para contar essa história devemos recuar no tempo. O ano era 2010. Época de Copa do Mundo. Eu estava feliz por haver arranjado um emprego, e poder concretizar o objetivo de comprar alianças para pedir minha então namorada em casamento.
Contudo, a alegria da véspera se confundiu com cólicas renais de difícil trato.
Recordo-me que os episódios eram recorrentes, e eu recorria aos mais diversos chás indicados por quem quer que fosse. Chá de panaceia, quebra-pedra, salsinha e até azeite com erva doce. A pior cólica, sem dúvida, foi ao utilizar-me de outra receita popular, a cerveja quente.
Sem encontrar solução física, lembrei-me das cirurgias espirituais que minha mãe havia passado. Fui ao Centro Mariano do Nascimento no dia indicado, passei pela triagem e na data indicada retornei para a cirurgia.
Bermuda, chinelo e camiseta clara. Eu e dezenas de outros pacientes fomos recepcionados por agradável equipe. Antes da cirurgia, uma palestra espírita. Em seguida, a cirurgia. Recordo-me que fiquei deitado em uma maca, e os médiuns apenas impuseram suas mãos.
Mesmo assim, após alguns minutos senti-me anestesiado, com o “corpo mole”. Levantei-me com ajuda de outros irmãos, e ganhei um saboroso chá de erva cidreira, conhecido também por capim limão.
Ao todo foram quatro cirurgias, sendo que após a primeira cirurgia as cólicas já rarearam. Ao termino do período de cirurgias espirituais, voltei ao médico e refiz os exames. As sete pedras haviam “evaporado”. Ele não entendeu como, já que eu não havia sentido qualquer dor ao “expeli-las”.
Com satisfação, disse ter sido curado através das cirurgias espirituais. Ele ficou perplexo e eu confesso ter me divertido com a expressão do médico.
Deus me curou.
Realmente, há muito por trás do véu de Isis. A medicina do além está anos luz à frente da medicina terrestre. A partir daquele dia, conheci o Deus do impossível e me rendi completamente ao trabalho no bem. De quebra, vi meu noivado prosperar e hoje estamos casados faz praticamente 11 anos.
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